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Bezerra da SIlva - Eu não sou Santo (1990)

  • Autorenbild: Luiz Eduardo Bedoia
    Luiz Eduardo Bedoia
  • 9. Nov. 2021
  • 1 Min. Lesezeit

O pernambucano José Bezerra da Silva saiu de Recife para o Rio de Janeiro num cargueiro de açucar aos 15 anos e depois de passar fome por sete anos na Cidade Maravilhosa até ser salvo do suicídio foi acolhido num Terreiro de Umbanda onde uma Mãe de Santo revelou que seu futuro era a música.


Começou a carreira como ritmista de coco, mas se consagrou como típico Malandro Carioca, versador de partido alto e grande expoente do Samba cantando os problemas sociais das favelas e de sua população marginalizada com seu humor muitas vezes ácido.


Em 1990 lançou seu décimo sexto disco, intitulado Eu não sou Santo, que ja abre com a faixa "Quando morcego doar sangue" mais atual impossível e entre outras críticas e malandragens encerra o album com a faixa "O Poeta Operário" como um recadinho pro pessoal do ECAD e da Editoras... Esse era o Bezerra da Silva: Misto de crítica social cheia de duplo sentido com a vivacidade do João Grilo, de um povo do gueto que sofre todo tipo de opressão e precisa dar seu jeito pra seguir vivendo contra tudo e contra todos.


Se liga malandragem: churrasco de domingo sem cerveja gelada e Bezerra da Silva é crime inafiançável!



 
 
 

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