Monster Truck - Furiosity

Hoje é dia rock bebê... O bom e velho Rock and Roll potente e revigorante da linhagem direta de Grand Funk Railroad, Led Zeppelin, Deep Purple, Mountain, ZZTop, Black Sabbath entre outros é o que encontraremos no excelente disco de estreia da banda canadense chamada Monster Truck.

Nascida em 2009 a Monster Truck lançou Furiosity em 2013, apresentando influências que vão de grandes bandas do Hard Rock, com muita força e vitalidade na sua sonoridade, se utilizando de golpes roqueiros clássicos, com bateria sustentando firmemente as harmonias e o baixo mostrando versatilidade – ora dobrando as guitarras ou preenchendo seus espaços, ora tomando para si o protagonismo nos arranjos.

Mesclando estilos como Southern Rock, Stoner Metal, Classic Rock e Blues, o quarteto canadense nos ofereceu um trabalho carregado de energia, boa dose de crueza e o peso de um soco do Chuck Norris. O primeiro aspecto que nos chama a atenção é a voz do vocalista e baixista Jon Harvey. Forte e com um timbre marcante, se mostra perfeita para o estilo adotado pelo Monster Truck. Em seguido sua atenção irá se voltar para o guitarrista Jeremy Widerman, que executa um trabalho simplesmente fabuloso nas 12 faixas que compõem Furiosity. Com uma verdadeira seleção de ótimos riffs, ótimas melodias e solos criativos, em muitos momentos ele irá te deixar de queixo caído. Então certamente sua atenção se voltará para o incrível desempenho do baterista Steve Kiely, sólido, preciso, diversificado e principalmente, muito pesado. Nessa hora você irá se perguntar como ainda não tinha notado os ótimos arranjos de orgão/teclado de Brandon Bliss, que dão uma ótima dinâmica as canções. É nessa hora que você se questiona se esse realmente é um álbum de estréia, já que o que vemos aqui é digno da categoria de uma banda veterana e que conhece todos os atalhos para se fazer música de qualidade acima da média.

No geral, todas as faixas seguem um alto padrão de variação e qualidade, sendo que, além do ótimo cartão de visitas da faixa de abertura podemos destacar a acelerada “Psychics” (pesada e diferenciada), “Power of People” (levemente alternativa), “Oh Lord” (cadenciada e de guitarras maliciosas) e “Undercover Love”. E se após estas pancadas roqueiras suas dúvidas quanto a qualidade da banda ainda estiverem de pé, certamente as pseudo-baladas “For The Sun” e “My Love Is True”, melhores faixas do álbum não deixarão pedra sobre pedra.

Se você procura uma boa dose de Rock and Roll puro e simples, sem frescuras e simplesmente viciante com esse álbum você não irá se arrepender.

Os caras lançaram seu segundo disco esse ano mantendo o nível altíssimo, mas isso já são outros 500...

Volume máximo que isso aqui é Rock and Roll.

#cultura #música