top of page

Cartola - Cartola II

  • Autorenbild: Luiz Eduardo Bedoia
    Luiz Eduardo Bedoia
  • 27. Juni 2016
  • 2 Min. Lesezeit

Falar do senhor Angenor de Oliveira é tentar descrever uma força da natureza, um fenômeno que devotou sua energia vital ao Samba e se notabilizou como um dos maiores sambistas da história da música brasileira, Cartola nasceu no bairro doCatete, mas passou a infância no bairro de Laranjeiras. Tomou gosto pela música e pelo samba ainda moleque e aprendeu com o pai a tocar cavaquinho e violão.

Dificuldades financeiras obrigaram a família numerosa a se mudar para o morro da Mangueira, onde então começava a despontar uma incipiente favela.


Na Mangueira, logo conheceu e fez amizade com Carlos Cachaça e outros bambas com os quais se iniciaria no mundo da boêmia, da malandragem e do samba. Com 15 anos, após a morte de sua mãe, abandonou os estudos — tendo terminado apenas o primário. Arranjou emprego de servente de obra e passou a usar um chapéu-coco para se proteger do cimento que caía de cima. Por usar esse chapéu, ganhou dos colegas de trabalho o apelido "Cartola". Junto com um grupo de amigos sambistas do morro, Cartola criou o Bloco dos Arengueiros, cujo núcleo em 1928 fundou a Estação Primeira de Mangueira. Ele compôs também o primeiro samba para a escola de samba, "Chega de Demanda". Os sambas de Cartola se popularizaram na década de 1930, em vozes ilustres como Araci de Almeida, Carmen Miranda, Francisco Alves, Mário Reis eSílvio Caldas.


Em 1974, aos 66 anos, Cartola gravou o primeiro de seus quatro discos-solo e sua carreira tomou impulso de novo com clássicos instantâneos como "As Rosas não Falam", "O Mundo É um Moinho", "Acontece", "O Sol Nascerá" (com Elton Medeiros), "Quem Me Vê Sorrindo" (com Carlos Cachaça), "Cordas de Aço", "Alvorada" e "Alegria". No final da década de 1970, mudou-se da Mangueira para uma casa em Jacarepaguá, onde morou até a morte, em 1980.


Em 1976 lança seu segundo disco, intitulado Cartola II, obtendo grande sucesso de crítica e recheado de sambas antológicos como "As Rosas não Falam" e "O Mundo É um Moinho" (gravação acompanhada ao violão do jovem Guinga) - consideradas obras-primas da música popular -, além de outras composições suas como "Minha", "Sala de Recepção", "Aconteceu","Sei Chorar", "Cordas de Aço" e "Ensaboa".



Ouça e harmonize com uma boa cerveja, de preferência estupidamente gelada!



Comentarios


Posts em Destaque
Posts Recentes
Procurar por Tags
Siga
  • Facebook Basic Square
  • Twitter Basic Square

© 2016 por #semeandomusica. Orgulhosamente criado com Wix.com

  • Facebook Clean
  • YouTube Clean
  • Twitter Clean
  • SoundCloud Clean
bottom of page